SEO: Como escrever bom conteúdo?

RedOcean • junho, 2020

Oalgoritmo do Google procura acima de tudo conteúdo que se destaque pela sua autenticidade porém, hoje em dia, existem ainda fatores internos e externos que determinam a maior relevância de um artigo em detrimento de outro.
É certo que para o Google ter a perceção se determinado conteúdo é melhor ou pior que outro é uma tarefa difícil. Como tal, o grande objetivo é, quando inserido algum termo ou frase no motor de busca, dar a melhor resposta possível e fazer com que esse artigo mais relevante surja em primeiro lugar.
Escrever bom conteúdo pode ser um grande desafio, sendo que o mesmo deve cumprir requisitos próprios que lhe atribuam a tão importante otimização pretendida. O foco está em perceber que o utilizador tem plena confiança na relação existente entre procura e resultado, tentando sempre solucionar as suas questões nas primeiras páginas apresentadas.
Contudo, não é só o facto de ter um bom conteúdo, bem escrito, que vai garantir um lugar na primeira página do Google é o conjunto de ações que lhe atribuem mérito e são esses pontos fulcrais que vamos conhecer a seguir.
1º Escolha do tema – análise das palavras-chaves
Este é um tópico muito importante a ter em conta na hora de criar conteúdo, mas que muitas vezes é desvalorizado pelos publishers. Apesar do que muitas pessoas possam pensar, a verdade é que nem todas as palavras-chave têm o mesmo valor e relevância na hora de realizar a pesquisa. Esta escolha de termos deve ser feita de forma minuciosa avaliando o seu impacto no motor de busca. Por vezes, as palavras mais óbvias podem ser aquelas que menos resultados surtem, visto que como existe muita concorrência para a mesma, acabamos por ser esquecidos ou “deixados para trás”.
O essencial é procurar dar a volta à situação e ter uma intervenção mais ponderada. Uma ótima ferramenta gratuita que ajuda neste trabalho de seleção de palavras-chaves é a Ubersuggest. Através da mesma podemos ter acesso a vários parâmetros relacionados com o impacto de uma palavra no Google, por exemplo, se é muito procurada, se está a ser utilizada muitas vezes, se o seu custo por clique é elevado, se a dificuldade de essa palavra ser encontrada é acrescida.

Estes são pontos que, quando correlacionados e analisado no todo, nos permitem perceber se estamos perante uma boa palavra-chave ou se devemos descartá-la por completo. Além do mais, na parte inferior da análise realizada, são dados outros termos que se enquadram no segmento de mercado da palavra anteriormente analisada e que podem servir de forma mais acertada e relevante o nosso propósito.
É de salientar que as comparações apresentadas, têm em conta o desempenho da palavra no decorrer do mês, logo a periodicidade da análise exibida é sempre mensal.
Neste seguimento, fazendo o uso correto desta ferramenta, é possível compreender amplamente qual a melhor estratégia de conteúdo a implementar e, consequentemente, obter melhores resultados.
2º Densidade das palavras-chaves – importância
Acredita-se que reservar ao longo do texto uma percentagem de 3% para a palavra-chave, ajuda a que o mesmo fique melhor posicionado de forma imediata no Google, porém a realidade é outra.
A otimização do conteúdo para SEO tem em maior consideração, como acima referido, a relevância do conteúdo. Como tal, ter apenas uma percentagem de cerca de 1% da palavra-chave em todo o artigo acaba por ser o ideal e suficiente para um bom posicionamento na primeira página do Google.
Nesta linha de pensamento, mais que ter em conta a densidade das palavras-chaves a utilizar, é ter em atenção a qualidade do que é escrito e a importância do tema no momento atual. Então, concentremo-nos em criar uma boa estratégia de divulgação da mensagem, que ajude o leitor a ficar devidamente esclarecido sobre o tema em questão.
Inconscientemente, o que acontece é que quanto mais nos focamos em idealizar o texto cingido à palavra-chave escolhida e tirando vantagem do algoritmo, mais condicionados vamos estar e menos natural e fluido é o que escrevemos.
3º Links – externos e internos
Um grande mito que ainda está muito presente na mente dos publishers, é que linkar para outras páginas significa retirar valor ao nosso conteúdo mostrando que o mesmo tem défice de informação. Porém isso não é, de todo, verdade! Quando se realiza uma linkagem para outro site que tenha informação adicional de qualidade, não só estamos a promover o nosso trabalho como também ajuda a criar confiança por parte do leitor, mostrando que sabemos do que estamos a falar e que existem outras fontes credíveis que comprovam isso mesmo, ou seja, estamos a criar links externos.
Os links internos são de igual forma importantes e devem ser utilizados sempre que possível 1 a 3 vezes por artigo. Deste modo, para além de serem mencionadas outras matérias com relevância para o caso em questão, é dado ênfase à importância do que é dito.
Em todo o caso, sempre que existe um link interno para outra página, é fulcral que se utilize um texto âncora de qualidade e com bom posicionamento no Google.
4º Conteúdo do texto – otimização
À medida que se redige artigos para uma empresa ou para determinado blog, a otimização desse conteúdo escrito é fundamental e dita o sucesso ou insucesso no alcance de visualizações. Para tal, o conteúdo deve ser de fácil leitura sem que se torne desinteressante ou até mesmo maçador de ler.
Existem técnicas que auxiliam nessa redação e o “ler na diagonal” é uma delas. Ao realizar esta ação estamos a estruturar o conteúdo e temos a noção se o que é dito se enquadra no tema e se está explícito.
Também a utilização de, por exemplo, introduções sucintas, cabeçalhos de títulos, subtítulos, palavras a negrito ou itálico e listas com pontos ou numerações, facilitam todo o processo. Com esta abordagem as ideias surgem de forma estilizada e acaba por fornecer ao Google a informação sobre quais as partes mais relevantes do conteúdo, hierarquizando todo o artigo.
5º Utilização de imagens
Embora pareça algo banal, inserir imagens ao longo de um artigo é extremamente importante para obter melhores resultados. As duas principais razões para cumprir este parâmetro são:
Torna o conteúdo mais apelativo aos olhos do leitor: quando existem imagens para além do texto parecer mais pequeno, facilita a leitura e auxilia na interpretação da mensagem que se quer transmitir;
Consoante a designação que é dada às imagens, a otimização é melhor ou pior: as imagens deve ser sempre otimizadas com título e texto alternativo, evitando os espaços entre as mesmas, isto atribui-lhes vantagem a quando do posicionamento no Google;
6º Textos – grandes ou pequenos
Apesar de não existirem estudos específicos que digam que o tamanho do artigo está diretamente relacionado com a posição que o mesmo irá ocupar no motor de busca, a verdade é que muito especialistas na área do Marketing de Conteúdo acreditam que a relação entre um texto maior com maior relevância no seu conteúdo são a combinação perfeita para se posicionar favoravelmente no Google.
O próprio Paulo Faustino (2017) afirma,
“Há muitos anos que sou fã de produzir matérias mais extensas, uma vez que além de elas serem mais completas e relevantes para os meus leitores, deixam pouca margem para essa pessoa ir procurar mais informação em outro lugar”.
Em suma, estes são os seis pontos a ter em especial atenção para que o conteúdo escrito seja devidamente otimizado. Na hora de publicar o WordPress é uma mais valia e ajuda bastante na otimização, mas isso nós explicamos numa próxima vez, fique à espera!
(2020,RedOcean)
